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Conheça nossa Proposta pedagógica

A proposta pedagógica do Colégio Nossa Senhora do Carmo, leva em conta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96, a Constituição Brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, o disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s e as Deliberações do Conselho Municipal de Educação do Município de Cajazeiras – PB. Reconhecendo a importância das experiências vivenciadas no meio escolar e acreditando ser a educação um direito da criança, o Colégio Nossa Senhora do Carmo formula seu Projeto Político Pedagógico voltado para o atendimento das necessidades básicas de educação, afeto, socialização e cognição numa ação complementar à educação familiar e da comunidade.

A metodologia de ensino adotada por essa instituição está baseada na proposta sócio-construtivista, cujo objetivo é levar os educandos a construir o seu próprio conhecimento através da exploração do espaço onde os mesmos estão inseridos e das relações com o outro.

Desta forma, ampliando sua capacidade de descoberta e construção de conhecimentos, esses educandos vão penetrando de modo consciente na dinâmica da vida e se constituindo, como sujeitos históricos, críticos e participativos. As atividades são programadas de forma a inserir o conteúdo a ser trabalhado dentro do objetivo a ser alcançado pela instituição, envolvendo a família e a comunidade. Para prestar um atendimento de qualidade, mantém seus funcionários constantemente atualizados. Por ser uma instituição particular, seus recursos financeiros vêm das próprias famílias que atende. A avaliação do desenvolvimento dos educandos é feita através da observação contínua e se faz mediante o acompanhamento das etapas do seu desenvolvimento.

1 - Objetivo do Projeto

O Projeto político-Pedagógico do Colégio Nossa Senhora do Carmo tem por objetivo explicitar os princípios norteadores da instituição e os fundamentos que balizam a conduta dos que dela fazem parte.

Por ser um documento de gestão democrática, será objeto de permanente reflexão coletiva no que se refere aos princípios e valores que fundamentam as finalidades da instituição; à sua estrutura organizacional e instâncias de decisão; às relações entre a comunidade escolar; à organização administrativa e pedagógica; os conteúdos curriculares; os procedimentos didáticos; às estratégias de avaliação e as atividades culturais.

2 - A clientela

Família e escola se completam na tarefa de formação do aluno. Nessa parceria, pais, alunos e educadores devem ter consciência de que cada um desempenha um papel relevante no processo de ensino–aprendizagem. A participação ativa dos pais e responsáveis, acompanhando e incentivando seus filhos torna-se elemento preponderante para o êxito na aprendizagem dos educandos.

Os pais que procuram o Colégio Nossa Senhora do Carmo pertencem à classe média da cidade de Cajazeiras e cidades circunvizinhas e possuem algo em comum: em geral são pessoas críticas que buscam uma alternativa à educação de massa essencialmente comercial. A maioria das famílias reside na zona urbana, os pais em sua maioria, são empregados em diversos ramos de trabalho, com uma renda mensal de aproximadamente de 1 (um) a 8 ( oito) salários mínimos.

Os mesmos desejam que seus filhos possam vivenciar um aprendizado sem sofrimentos e sem imposição ideológica, que propicie a cada educando a descoberta de seus potenciais, bem como que cultivem valores baseados na solidariedade e no bem coletivo.

3 - Finalidades

O colégio Nossa Senhora do Carmo pretende, sobretudo, formar pessoas capazes de pensar e agir como seres históricos que tenham consciência de sua importância no processo de transformação de si mesma e do mundo, ou seja, cidadãos curiosos, criativos, críticos, afetivos, autoconfiantes, sociáveis, responsáveis, autônomos e éticos. A Proposta Pedagógica da Escola constitui, portanto, um compromisso com o desenvolvimento global de seus educandos, pretendendo promover:

  • A formação integral do educando, procurando desenvolver as competências básicas de falar, escrever e interpretar. Estimular o desenvolvimento de capacidades científicas para que esses possam competir no mercado de trabalho e na formação de um cidadão crítico, criativo, reflexivo e que vivencie valores morais e éticos.
  • Os princípios de liberdade, solidariedade humana e respeito ao indivíduo, as diferenças e as individualidades de cada um contribuindo na formação de um cidadão consciente, organizado e participativo no processo de construção político-social e cultural da sociedade contemporânea.
  • Ao educador os domínios dos conhecimentos científicos das áreas de formação, além dos saberes educacionais específicos da sua área para realizar um trabalho interdisciplinar. Esse deve ser comprometido com seu trabalho, a sua formação e participação nas ações realizadas no Colégio sejam elas educativas, sociais, humanas ou políticas.
  • Aos funcionários a responsabilidade de executar suas funções administrativas e gerais com empenho, qualidade e sempre na busca de novas informações e das exigências do Colégio, preocupando-se em ser também um profissional educador.
  • 4. Princípios Filosóficos

    Partindo da concepção que a educação é compreendida como apropriação da cultura humana produzida historicamente e que a escola é uma instituição que promove a educação sistematizada, sobressai o valor inestimável das medidas que visam à realização eficiente dos objetivos da instituição escolar.

    Assim, tais objetivos ligam-se a construção da humanidade do educando, na medida em que é pela educação que o ser humano atualiza-se enquanto sujeito-histórico no sentido do saber elaborado pelo homem em sua enorme e diferenciada ação do restante da natureza. A escola não é um espaço neutro, tudo na qual se é trabalhado é eivado de intencionalidades múltiplas, pois “[...] é um espaço social marcado pela manifestação de práticas contraditórias, que apontam para a luta e ou acomodação de todos os envolvidos na organização do trabalho pedagógico” (VEIGA, 1994).

    No sentido político o Colégio Nossa Senhora do Carmo (CNSC) pensa na função social onde possibilita atribuições para cumprir adequadamente um papel consciente de socialização da cultura e ao mesmo tempo de contribuição para a democratização da sociedade. Corroborando com Vasconcelos, visa uma concepção libertadora, algo absolutamente decisivo para que os alunos que nela estudam “assumam seu papel de sujeitos, que sejam protagonistas do seu processo de educação, superando a longa tradição da maquinaria escolar que tenta, de todas as formas, ainda que com a melhor das boas intenções, reduzi-los a meros ‘receptáculos’”. (VASCONCELLOS, 2013).

    A sociedade na qual estamos inseridos, nos leva a pensar no valoroso papel e no significado da educação escolar, na qual exige que a referida instituição trabalhe em aberta e constante interação com a dinâmica das vivências humanas. Nessa perspectiva, cabe à escola assumir atribuições específicas na construção e formação dos indivíduos da sua comunidade.

    Nesse contexto e partindo dessa concepção de mundo, o CNSC se apresenta como um ambiente onde a dignidade humana se evidencia como ponto de referência na formação de uma sociedade igualitária. O Colégio promove a educação como processo contínuo de socialização, construção e desenvolvimento de saberes e práticas, culturas e valores, ao considerar que, apesar de todo o aparato que envolve a ação educativa, é nas relações humanas que se encontra a verdadeira essência da formação dos indivíduos.

    Portanto, para o colégio o estudante deve está conectado e sua aprendizagem deve também está a serviço da sociedade. Assim, o estudante desempenha um papel onde contribui com a construção de um mundo mais justo, respeitando a vida em suas inúmeras dimensões. O CNSC assume sua condição Católica ancorada nos princípios religiosos da Igreja Católica Apostólica Romana. Que, por sua vez, reflete a mensagem Cristã a partir do legado de Jesus aos homens, bem como reverencia a importância de Nossa Senhora do Carmo e seus princípios, pois seu nome é reverenciado com o nome da Instituição.

    Assume ainda o desafio de sustentar os anseios e desejos de uma educação que promova a emancipação e desenvolvimento humano, na busca constante de bem-estar e compromisso coletivo. Essa conduta é no mínimo desafiadora, pois expõe a escola diante de diferentes questões e perspectivas que são estabelecidas pelas novas gerações.

    A riqueza do nosso colégio é maior porque todos os profissionais comungam com esta filosofia fundamentada em princípios cristãos e de uma política educacional democrática, crítica e participativa. Contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem, sob o foco de uma formação de cidadania em que o aluno seja agente do seu próprio conhecimento e de sua própria história. Todavia, o CNSC, independente de sua dimensão religiosa Cristã prima pelo respeito aos direitos de cada um seguir sua própria crença, constituindo-se opção educacional na sociedade atual com sua diversidade e ou pluralidade cultural. Desse modo não tem por objetivo o doutrinamento religioso. Sabedor de tais propósitos busca encontrar meios para superar as dificuldades que surgem cotidianamente e lhes é dada a condição de criar meios para superar os antagonismos.

    Esse compromisso se apresenta como uma responsabilidade que é inalienável a todos os membros da comunidade educativa do CNSC, sejam famílias, estudantes, professores ou funcionários. Assim, os saberes cientificamente elaborados e a religião fazem parte da ética da instituição e devem se caracterizar como referenciais necessários para promover autonomia e independência geradoras de ações coletivas, direcionadas para a construção da reciprocidade.

    É nessa condição que os elementos indicativos da vida de Jesus e a busca pela dignidade humana nas suas dimensões, concorrem para a construção de um fazer pedagógico que respeita a vida. Outro item fundamental é a ética profissional capacitando a toda comunidade escolar atuar de forma democrática, como um princípio que abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira, implicando na democracia, no poder compartilhado e na participação efetiva do coletivo como compromisso de superação do individualismo.

    Conforme Fonseca (2003, p.34) a escola, [...] é dotada de uma dinâmica própria – saberes, hábitos, valores, modos de pensar, estratégias de dominação e resistências, critérios de seleção constitutivos da chamada “cultura escolar”. A escola não se limita a fazer uma seleção entre os saberes culturais, os conteúdos disponíveis num dado momento; ela também realiza um trabalho de reorganização, reestruturação dos saberes, uma transformação didática [...].

    Assim, a escola como instituição social deve acolher a diversidade cultural, bem como as vivências dos diversos grupos. E que a mudança do ensino é imprescindível não apenas pela busca de romper com as práticas homogeneizantes, como pela criação de inovadoras ações escolares.

    Por fim e retomando ainda a perspectiva da pluralidade cultural, compreendemos que a “[...] participação no cotidiano deve envolver a capacidade de decisão, incentivar a iniciativa de propor atividades, caminhos alternativos, organização do dia-a-dia [...]”. Contempla ainda “[...] a prática de auto-avaliação contínua do desempenho na interação em sala de aula e de manifestações críticas aos colegas, combinando assertividade e cordialidade.” (PCN’s, 1997). É decisivo então propiciar um ambiente respeitoso e acolhedor, estando atentos aos diferentes modos ou formas de expressão.

    5. Organização Curricular

    Acreditando que a proposta educacional para a primeira infância efetivamente contribui para o processo através do qual as crianças vão se constituindo como sujeitos singulares e históricos o currículo do Colégio Nossa Senhora do Carmo procura criar situações que permitam à criança:

  • Desenvolver a capacidade de comunicação e expressão;
  • Solucionar problemas por conta própria, adotando formas mais complexas de raciocínio;
  • Agir com responsabilidade crescente em sua relação com o meio ambiente físico e social;
  • Desenvolver a capacidade de analisar criticamente sua própria atuação com a dos demais nas diversas situações.
  • Para tanto, é necessário propiciar à criança oportunidades de experimentar, descobrir, manipular objetos e vivenciar situações em um ambiente seguro e acolhedor permitindo a criança ser independente, fazendo-a sentir-se amada e reconhecida em suas tentativas. Para o enriquecimento do processo de interação social, deve-se levá-la a valorizar a cooperação e o trabalho em conjunto. O período que vai de 0 (zero) a 06 (seis) anos é decisivo para a estruturação da personalidade do indivíduo e este passa por grandes transformações: define-se a inteligência, nasce à linguagem, cresce o corpo e o domínio sobre ele, aperfeiçoam-se os aspectos cognitivos, sensoriais, sócio-emocionais e da comunicação oral. Assim, a criança constrói o homem. A criança aprende com o corpo inteiro, através da boca, da pele, dos olhos, ouvidos, nariz, braços e pernas. Suas experiências sensoriais influenciarão no seu desenvolvimento intelectual. A sua inteligência, antes de ser lógica será intuitiva, e primeiro dar-se-á a fase das operações concretas, pré-requisito para o pensamento lógico. Seguir-se-á a incorporação de noções, conceitos e abstrações. Leitura e escrita caminham juntas e nesse processo cabe ressaltar o desenvolvimento de habilidades, a saber a consciência fonológica, que trata da manipulação dos sons de nossa língua e nos dá a percepção de uma palavra iniciar ou terminar com o mesmo som, assim como o tamanho das palavras e a constituição das frases. Ela acontece nos três níveis: fonêmica, silábica e intrasilábica. Para o ensino Fundamental, segunda etapa da Educação Básica, de acordo coma Lei 11.274/06 que dispõe sobre a duração de 09 (nove) anos e Resolução nº 340/2006 do Conselho Estadual de Educação, que estabelece novos critérios para a ampliação do ensino Fundamental, bem como os Parâmetros Curriculares Nacionais em vigor, é necessário:

  • Inserir a criança com 06 (seis) anos de idade na globalização obrigatória do ensino Fundamental;
  • Compreender a cidadania como participação social e política, assim como o exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando no dia a dia atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si mesmo o mesmo respeito;
  • Utilizar as diferentes linguagens – verbais, matemática, plástica e corporal - como meio de produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contexto com o público e privado, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
  • Colocar em primeiro plano o sujeito que aprende procurando conhecer melhor o educando com o qual se trabalha para não subestimá-lo;
  • Conhecer as etapas da evolução para saber em que nível se encontra ao chegar à escola, programando-se para a ação didática adequada à clientela;
  • Estimular o educador a conhecer emocionalmente o educando para adotar uma metodologia aberta adequada, considerando os fatores emocionais que possam interferir no processo de ensino-aprendizagem.
  • Desenvolver no educando capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, art.6º, incisos I, II, e III da resolução nº 340/06 do CEE.
  • Para a consecução destas metas, caberá a toda equipe do Colégio Nossa Senhora do Carmo se empenhar no sentido de alavancar a reforma do ensino a fim de que se possam enfrentar os desafios de inserção no mundo globalizado.

    6. Metodologia

    A proposta metodológica do Colégio Nossa Senhora do Carmo é pautada na formação do educando, buscando possibilitar ao mesmo a construção da sua autonomia, através de práticas pedagógicas desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem, promovendo a valorização do conhecimento na mesma proporção e intensidade com que se desenvolve a competência nas relações interpessoais.
    A instituição propõe um trabalho pedagógico fundamentada em valores humanistas, entre os quais: solidariedade, honestidade, responsabilidade e respeito às diferenças.

    A educação Infantil e os primeiros anos do Ensino Fundamental têm sua metodologia embasada na prática lúdica, com brincadeiras e jogos cooperativos direcionados ao convívio social e a elaboração de conhecimentos relativos a cada faixa etária.

    Portanto, a proposta apresentada, prioriza a oferta de um modelo de educação que contribua para a reflexão, ação e construção de uma nova realidade social. Enfatiza, também, a intencionalidade da realização de um desafio: promover ações educativas, no sentido de desvelar as causas da exclusão, que possibilitará vivência de práticas inclusivas, tanto no que se refere ao conhecimento que é trabalhado, quanto às formas de participação no espaço escolar.

    7. Planejamento das Atividades

    O Colégio Nossa senhora do Carmo parte da premissa de que as experiências escolares abrangem todos os aspectos do ambiente escolar, tanto aqueles que compõem a parte explícita do currículo, como os que contribuem de forma implícita para a aquisição dos conhecimentos socialmente relevantes. É, portanto, imprescindível organizar os processos educativos de modo a acompanhar e atender às exigências de aprendizagens em cada etapa do percurso formativo, uma vez que estes se dão em diferentes e insubstituíveis momentos da vida dos estudantes. (BRASIL, 2010).

    O respeito às crianças e aos estudantes, bem como aos seus tempos mentais, sócio-emocionais, culturais e identitários, é o que orienta a ação educativa em toda a Educação Básica, visando possibilitar a essas crianças e a esses estudantes uma formação que corresponda às idades e conseqüentes especificidades de cada percurso, de modo a que tenha e faça sentido.

    Os componentes curriculares, as disciplinas e os conteúdos dos planos de ensino que integram os currículos do ensino fundamental, do ensino médio e da educação infantil são elaborados com base nos critérios definidos nos termos da Lei de Diretrizes e Bases 9394/1996, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e na Indicação CEE nº 77/ 2008. A Indicação CEE nº 77/2008 orienta as alterações referentes à educação básica e mais especificamente, àquelas que promovem mudanças curriculares no ensino fundamental e médio a partir das legislações federais.

    Após a implantação da LDB: Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional sobre a Educação Ambiental, Lei nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006, que dispõe sobre a duração de 09 anos para o Ensino Fundamental, Lei 11.525, de 25 de setembro de 2007, que inclui conteúdos que tratem dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do Ensino Fundamental;

    Lei 11.645, de 10 de março de 2008, que insere no currículo a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Lei 11.684, de 2 de junho de 2008 que introduz as disciplinas de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio. Lei nº 10.741/03 de 1º de outubro de 2003, que trata da inclusão dos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso; Lei 11.161, de 05 de agosto de 2005 que determina a obrigatoriedade da disciplina de Língua Espanhola no Ensino Médio e a lei Nº 11.769, de agosto de 2008 que dispõe sobre o ensino da música na educação básica. Como forma de visar à efetiva aprendizagem dos alunos, o planejamento das ações pedagógicas é orientado para uma prática coerente, realista e integrada.

    8. Pressupostos Pedagógicos da Educação Infantil

    A Educação Infantil, como primeira etapa da Educação Básica, é reconhecida pela instituição como importante aliada na promoção do desenvolvimento da criança pequena. O Colégio, como instituição educativo-pedagógica, revela-se como espaço privilegiado para as crianças viverem, também, de diferentes modos, a sua infância, possibilitando a criação de vivências entre crianças, compartilhando tempos e espaços no dia-a-dia educativo.

    Ao considerar às crianças como sujeitos que possuem direitos e são cidadãs portadoras de vez e voz, a instituição e seus profissionais se dispõem a reconfigurar o ideário moderno de infância e de criança. Isso porque percebem a necessidade de ter clareza de que infância é um tempo social eivado de singularidades e de que os modos de viver a condição de criança se manifestam, no cotidiano institucional, sob roupagem com diferentes formas expressivas.

    O Colégio Nossa senhora do Carmo considera como objetivo central da ação pedagógica na Educação Infantil a ampliação do repertório cultural das crianças, tendo como eixos curriculares as interações e as brincadeiras, permeadas pelas linguagens visual, musical, oral e escrita, matemática e corporal.

    Orienta-se que os professores planejem atividades desafiadoras para e com as crianças; atividades que as desafiem a fazer narrativas, descrições, comparações, relações, construções em várias dimensões, explorando diferentes espaços e materiais; atividades que as provoquem a pensar, tomar decisões e resolver problemas; atividades que tomem como referência conceitos fundamentais que precisam ser explorados em espaços coletivos de Educação Infantil, conforme mapa conceitual e expectativas de aprendizagem definidas em sua Proposta Curricular. Essas dimensões do planejamento sinalizam a necessidade e a possibilidade de uma rotina heterogênea e de um planejamento que seja centrado na partilha entre adulto e criança por meio de Projetos.

    A Educação Infantil trabalha, prioritariamente, com o intuito de atender ao que preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução CNE/CEB nº 05/2009), garantindo o desenvolvimento integral das crianças.

    O Colégio atende, nessa etapa do ensino, às crianças de 2 anos e meio a 5 anos e 11 meses, realizando a transição para o Ensino Fundamental por meio do cômputo do mínimo de 60% (sessenta por cento) de frequência, em observância à Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB nº 9.394/1996), acompanhado da documentação pedagógica (pareceres descritivos).

    9. Pressupostos Pedagógicos do Ensino Fundamental de 09 anos

    As ações pedagógicas no Ensino Fundamental estão pautadas nas Leis de Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 09 (nove) anos (BRASIL, 2010b). O Ensino Fundamental representa o direito à educação, entendido como bem inalienável para a formação do ser humano, tendo como norteadores das ações pedagógicas princípios éticos, políticos e estéticos. (BRASIL, 2010). Ainda de acordo com os princípios citados e, em conformidade com os Artigos 22 e 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9.394/96, são objetivos dessa etapa de escolarização:

    I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

    III – a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores como instrumentos para uma visão crítica do mundo; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (BRASIL, 2010; BRASIL, 1996).

    No que diz respeito à dimensão do conhecimento, a proposta pedagógica deve considerar a educação como:
    a) integral, porque vê o ser humano como um todo, respeitando-o como sujeito histórico e relacional;
    b) integradora, porque respeita, contextualiza e inter-relaciona diferentes saberes e conhecimentos;
    c) integrada, porque está aberta para a diversidade e a multiplicidade.

    Em conformidade com as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos (BRASIL, 2010), a proposta pedagógica do Ensino Fundamental da instituição, considera essa etapa de educação como aquela capaz de assegurar a cada um e a todos o acesso ao conhecimento e aos elementos da cultura, imprescindíveis para o desenvolvimento pessoal e para a vida em sociedade.
    Nessa etapa de ensino, o cuidar e o educar também são considerados indissociáveis nas funções do Colégio. Ações integradas entre os diversos setores e os serviços disponíveis no Colégio se articulam para assegurar a aprendizagem, o bem-estar e o desenvolvimento do estudante em todas as suas dimensões.

    10. Regime de Funcionamento

    O colégio Nossa Senhora do Carmo funciona de segunda a sexta-feira, das 07:00 h às 17:00 h, e aos sábados das 07:00 h às 11:00 h, durante todo o ano civil, com as seguintes modalidades de atendimento:

  • Horários Escolar - de Janeiro a Dezembro com férias no mês de julho e recesso em janeiro.
  • 11. Sistema de Avaliação

    A avaliação contínua constitui-se em instrumento para acompanhar o processo de aprendizagem. Não tem como objetivo a mensuração quantitativa discriminada por meio de valores e permite ao professor e ao aluno a realização de atividades que possam verificar progressos e dificuldades, avaliando assim o conjunto do trabalho referente à assimilação do conteúdo. Avaliar é uma importante tarefa didática, permanente e necessária na prática do professor, que deve acompanhar passo a passo o processo de aprendizagem do aluno.

    Através da avaliação, os resultados obtidos são comparados com os objetivos pré-estabelecidos no planejamento, identificando dificuldades, progressos e mudanças necessárias.

    A avaliação não se resume à atribuição de valores, mas sim a um diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem, que irá direcionar o professor para as ações pedagógicas. O aluno é classificado como inferior médio ou superior quanto ao seu desempenho e muitas vezes ficam presos a esse estigma, não conseguindo desvelar seu potencial.

    O Colégio Nossa Senhora do Carmo compreende a avaliação da aprendizagem como dinâmica processual, representada como um momento de análise e apreciação diagnóstica do trabalho escolar, por meio da qual são averiguados o alcance e a abordagem dos objetivos constantes do planejamento, com a finalidade de redirecionar ou refazer o trabalho pedagógico, de forma a garantir o alcance da finalidade educativa que os orienta.

    A aprendizagem é considerada parte de uma ação coletiva que busca a formação das crianças e dos estudantes em seu percurso formativo, garantindo o desenvolvimento em todos os aspectos. Essa concepção parte da premissa de que todos podem aprender a partir de seu ritmo e no seu tempo e, para que as aprendizagens sejam significativas, o colégio oferece oportunidades, ações e estratégias.

    Nesse contexto, a avaliação é tema recorrente do planejamento, uma vez que contribui, também, para a construção da autonomia de todos os envolvidos na tomada de decisões. Por isso, a avaliação é considerada formativa, uma vez que o foco passa a ser as aprendizagens. Na Educação Infantil e no 1º ano do Ensino Fundamental, a avaliação está integrada à documentação pedagógica, sem objetivo de promoção, e busca orientar por meio do registro (parecer descritivo), observando-se também o mínimo exigido, por lei, de 60% (sessenta por cento) de frequência.

    No Ensino Fundamental (do 2º ao 9º ano) e no Ensino Médio o processo se dá, também, pela observação e registro, com a utilização de diferentes instrumentos avaliativos, com critérios definidos no planejamento de cada professor. A organização do registro e os resultados da avaliação estão descritos no Regimento da Escola. Associado a esse processo, também observa-se o cumprimento do mínimo da frequência exigida por lei, de 75% (setenta e cinco por cento).

    Quanto às avaliações externas, a escola participa, pela sua condição institucional, das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e (SAEB). A Escola ainda se submete a outras avaliações externas de proficiência entre outros.

  • Quanto a recuperação
  • O processo de recuperação se apresenta da seguinte maneira: Recuperação contínua – Instrumento de apoio e fixação de conteúdos que está inserida no trabalho pedagógico realizado no dia a dia, constituída de intervenções pontuais e imediatas. Recuperação avaliativa – Instrumento que oportuniza ao aluno recuperar ou melhorar a nota obtida nas avaliações realizadas no decorrer do trimestre.

    O professor aplica a atividade e atribui uma menção ao aluno objetivando o estudo de conteúdo que o aluno apresentou dificuldades. Ela busca a eficácia no processo avaliativo que oportuniza aos alunos demonstrar resultados positivos no trabalho do trimestre. Este processo ameniza a recuperação final, no encerramento do Ano Letivo, dirimindo alguma defasagem apontada no decorrer do ano.
    O processo de Recuperação no Trimestre tem como objetivo levar o aluno a superar suas dificuldades no mesmo período (trimestre) que é detectada.
    O processo de Recuperação no Trimestre tem como objetivo levar o aluno a superar suas dificuldades no mesmo período (trimestre) que é detectada. O Regimento Escolar estabelece que o sistema informatizado considere a nota da recuperação avaliativa quando o resultado gera média maior que a nota anteriormente obtida. Todos os alunos realizarão a atividade de recuperação avaliativa proposta pelo professor. Conforme esclarecimento anterior caso resultado não seja satisfatório a nota será ignorada, não prejudicando a média do trimestre.

    12. Recursos Humanos e Aperfeiçoamento

    O Colégio Nossa Senhora do Carmo entende que todos os profissionais de sua instituição são educadores, por ser esta a melhor forma de desempenhar sua missão. Para ser educador desta instituição de ensino o profissional deve ser alguém que:

  • Busque na educação caminhos de auto-realização e crescimento pessoal;
  • Tenha consciência do seu papel de educador, transformador de uma geração;
  • Comungue ideologicamente com o projeto da escola, compreendendo o seu valor;
  • Seja construtivista, saiba desafiar, provocar, que apresente mais perguntas que respostas;
  • Considere-se sempre em formação, seja pesquisador e goste de estudar;
  • Saiba que o erro constitui oportunidade de aprendizagem;
  • Trabalhe na perspectiva da inclusão e da valorização da diversidade. A equipe do Colégio Nossa Senhora do Carmo é formada pelos seguintes profissionais:
  • Nível superior: pedagogos com habilitação em Gestão Escolar, Supervisão pedagógica, psicopedagogos e profissionais da área de Letras com habilitação em português.
  • Ensino Médio - Professores Normalistas, auxiliares de Educação Infantil e Auxiliares de Administração Escolar.
  • Ensino Fundamental – Auxiliares de limpeza e Manutenção.
  • 13. Instalações Físicas e Equipamentos

    As instalações físicas do Colégio Nossa Senhora do Carmo foram adaptadas ao fim a que se destina. O imóvel é amplo e apresenta condições adequadas de localização, acesso, segurança, salubridade, iluminação, saneamento e higiene, com espaços destinados exclusivamente ao uso das crianças e dos funcionários.

    Nele encontramos: salas de atividade; instalações sanitárias para adultos; instalações sanitárias para crianças; espaço de recreação livre em área coberta; espaço de recreação livre em área descoberta; biblioteca; cozinha; recepção; sala de atendimento aos pais e funcionários; sala da coordenação administrativa e sala da direção.

    14. Ações de combate ao Bullying, Racismo e Pedofilia

    A escola é constituída, historicamente, como um espaço de interações que, para além do saber escolarizado, há a necessidade de se abordar os valores morais e éticos da sociedade.

    Neste sentido, as ações de combate ao bullying, racismo e pedofilia no âmbito do Colégio Nossa Senhora do Carmo se pautam em rodas de conversa, projetos interdisciplinares elaborados pelos docentes, assim como o envolvimento de parceiros essenciais. Todas as ações são planejadas envolvendo toda a equipe docente, gestão, coordenação pedagógica e serviço de psicologia escolar.

    Instituição com agenda digital para os pais e alunos.

    Habilitada pelo MEC para ensinar em todo o estado.

    Diversos brinquedos distribuídos para todas as crianças.

    Diversas atividades extra-curriculares para os alunos.